Membro do PCC é condenado a 28 anos por torturar PM até a morte após ser reconhecido em baile funk

  • 13/12/2025
(Foto: Reprodução)
Ronaldo de Aguiar foi condenado pela morte do policial militar Gledson Silva de Gusmão Redes sociais Ronaldo de Aguiar, integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), conhecido como Paraná, foi condenado a mais de 28 anos de prisão por participar do assassinato do policial militar Gledson Silva de Gusmão. O PM foi morto após ser sequestrado e torturado em um baile funk em Bertioga, em março de 2020. Na época, o policial foi ao baile funk acompanhado de uma amiga da família, que queria conhecer o evento. O PM teve a arma roubada e foi executado em uma área de mata. Oito pessoas foram denunciadas pelo crime, sendo que três já foram absolvidas por falta de provas. Zóio, apontado como mandante do crime, morreu em um confronto policial ainda em março daquele ano. A Polícia Civil seguiu com a investigação e identificou Rogério como sendo um dos executores. Ele foi preso em julho de 2021, após a Justiça expedir um mandado. ✅Clique aqui para seguir o canal do g1 Santos no WhatsApp. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O Ministério Público (MP) pediu a condenação do réu por homicídio qualificado (motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa) e roubo majorado. O Tribunal do Júri, realizado na quarta-feira (10), condenou o réu por todos os crimes. O julgamento do caso ocorreu em Santos (SP), após um pedido de desaforamento solicitado pelo MP, por conta da influência do crime organizado na cidade de Bertioga. Os jurados consideraram que foi comprovada a autoria de Paraná no homicídio e roubo. A juíza Andreia Aparecida Nogueira Roman, portanto, decretou a pena de 18 anos pelo homicídio qualificado e 10 anos e 6 meses pelo roubo, além de multa. Ela ainda decretou que o cumprimento da pena seja imediato, em regime fechado. O MP, porém, entrou com um recurso solicitando que a pena seja aumentada. Isso porque, segundo o órgão, a juíza deixou de usar uma condenação antiga de Rogério na fase de dosimetria de pena. O MP pontuou que a juíza utilizou apenas uma das condenações para agravar a pena. Defesa Em nota enviada ao g1, o advogado César Murat, que representa Rogério, disse que a defesa deve recorrer da decisão. “A decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova produzida na sessão plenária. Isto porque, a única testemunha protegida, que presenciou os fatos, disse que o acusado não participou do crime”, disse. Murat ainda destacou que os policiais militares ouvidos durante o procedimento disseram que não tinham prova da participação de Rogério. Operação Buriti foi deflagrada para cumprir mandado de prisão contra suspeito de participar de homicídio de policial militar Divulgação/Polícia Civil VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos

FONTE: https://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2025/12/13/membro-do-pcc-e-condenado-a-28-anos-por-torturar-pm-ate-a-morte-apos-ser-reconhecido-em-baile-funk.ghtml


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