Funcionários de empresa de limpeza recebem parcela do 13º salário após paralisação em Presidente Prudente
02/12/2025
(Foto: Reprodução) Prudenco descumpre lei e deixa mais de mil funcionários sem primeira parcela do 13º
Os funcionários da empresa de limpeza urbana receberam a primeira parcela do 13º salário nesta terça-feira (2), em Presidente Prudente (SP). O valor deveria ter sido pago até sexta-feira (28), já que o prazo máximo considerado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) caiu no domingo.
Pela falta do pagamento na data prevista, os funcionários realizaram uma paralisação pacífica de quase duas horas na segunda-feira (1º).
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Um dia após a paralisação, nesta terça-feira (2), a Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco) comunicou que o benefício foi depositado nas contas bancárias dos colaboradores.
Além disso, a Prudenco informou que houve avanço na negociação do passivo (dívida) e a regularização do FGTS devidos as gestões anteriores, possibilitando ajuste nos valores dos contratos firmados com a Prefeitura de Presidente Prudente.
Em nota, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação e Limpeza Urbana (Siemaco) agradeceu o empenho da Prudenco em fazer o pagamento da primeira parcela do 13º nesta terça-feira.
“Entendemos que os trabalhadores estavam ansiosos e contam com o 13º pago na data prevista. O que ocorreu foi uma surpresa da notícia na última sexta-feira (28), no final da tarde, sobre o não pagamento”, destacou a presidente do Sindicato, Silvana Vioto.
A presidente reforçou que a situação causou insatisfação e descontentamento, por isso, o sindicato esteve presente na paralisação realizada na segunda-feira “em busca de sensibilizar quem poderia resolver e em busca da solução".
Prudenco em Presidente Prudente (SP)
Reprodução/Google Maps
Atraso no pagamento
Na sexta-feira (28), a Companhia Prudentina de Desenvolvimento (Prudenco) comunicou todos os empregados públicos da empresa que, por “reequilíbrio financeiro ora promovido”, o pagamento do 13° salário seria efetuado até o dia 20 de dezembro de 2025.
Entre os motivos apresentados no documento da Prudenco para justificar o atraso no pagamento do benefício estava o fato de a atual diretoria ter assumido a gestão da companhia com diversas dívidas relacionadas a contribuições previdenciárias e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), outro direito garantido aos trabalhadores contratados.
Além disso, o documento reforçava que a companhia está regularizando as pendências e restabelecendo sua adequação perante os órgãos gestores competentes, a fim de viabilizar a renovação dos contratos. A Prudenco destacou ainda que esses ajustes tiveram impacto financeiro significativo na empresa.
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